sexta-feira, 4 de maio de 2012

Não me lembro de titulo nenhum




Mas como todo o orvalho 
Também a tua alma se derrete com o nascer do dia
E depois o que fica?
Memorias?Gotas de agua que escorrem no silencio do chão?
Ou vais voar para a multidão de estrelas que sonho
E na próxima noite 
Vais acendendo uma estrela de cada vez
Como se florisse o céu 
Um jardim negro que se ilumina de liberdade
Tal como quando o teu olhar me enche o peito
E na manha seguinte 
Só se ouve o murmúrio desabitado de uma noite única
Uma triste calçada ao relento que não nos viu
Um mundo que não nos ouve
Ouves quando debruço o meu sorriso nos teus lábios?
Ou sentes nos braços toda a imensidão deste amor?
Arrepia te a pele o final de voz da palavra
Que da escuridão do meu ser se escapa?
Aquela que me ilumina o olhar
O teu nome...Adoro a vertigem que é cair em ti.
Um milhão de vozes se calam quando nos olhamos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sei que à muito, esperas p'ra me ouvir...
Nem que seja o meu silêncio a murmurar!
Os ponteiros do relógio avançam, sigo-os...
Mas mesmo assim, parei no tempo...
Não consigo,
Fico inerta, perante esse lilás!
Não sei dizer qual a é a cor,
com que me sinto...
Ao alvorecer vejo o céu brilhar,
o Sol dourado a espreitar!
Nesse instante, sinto-me de ouro!
Mas logo de seguida,
la ao longe uma nuvem escura,
que sobre ele se vem deitar,
tal como o tapete de pétalas negras em que caminho!
Ai volto novamente a ser aquela rosa negra,
onde o orvalho da noite veio se acoitar.
Black Rose

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O ceu,liberdade e sonhar


Um sentir de contrastes irreflectidos
Sentir o frio da noite
E deixar me abraçar pelo teu calor
Entrego-me ao medo de não te perceber
E acolho ainda assim cada uma das tuas palavras
Pois sei que sou o único que percebe a tua língua
De conseguir me sentir assim 
A viver descontroladamente num amor aceso
Pelo desassossego de estares tão longe
Para que possa afogar as mãos num abraço
Mas agora resta me apenas isto
Abrir o olhar para o teu vácuo
De tentar romper por entre o teu florir
E para la sacudir todas as poeiras que trago
De mais um noite cheia de vazias alegrias
Todas tão inócuas sem ti
Como os momentos de silencio e espera
Não me sinto capaz de ser forte
Para soltar todos suspiros que deixei 
...presos no céu da boca
E deixar sair do abismo do peito 
Num doce cantar a lua tão viva sobre nós
E nesse momento único...deixar me arrebatar
Sem mordaça...num sonho
Sentido no peito.Imaginado no céu e visto no olhar 
Pode não ser Real 
E eu sou o que afinal?

E afinal hoje é um dia

Menos igual aos outros 

Foto : olhares.aeiou.pt/Alba


sábado, 10 de outubro de 2009

Procura...!



Procuro a paz
Na Beleza da Natureza
No brilho de uma rosa negra

No breu da noite
Nos Braços das letras
Vi no reflexo do Luar
Que do teu canto me espreitas!

Embriagada pelo Luar
Sigo meu caminho
Sem em lado algum parar...

Quero um mundo perfeito
Que o sei nos meus sonhos
Esta louca vontade,
De Amar quem não é perfeito
Mas esse mundo o guardo no Peito.
Mesmo consciente, que no Real
O mundo não é igual...!

Black Rose

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Inicio


Porque o tema da tela é sempre igual
A solidão que me dizes baixinho
Num vento doce que me traz o teu murmúrio
E se aloja devagar na concha do meu coração
Que me faz enevoar a mente em sonhos 
E acende a luz bem lentamente no meu olhar
Onde nem a chuva do meu sal consegue escorrer
Ouço a tua voz sonhadora
Nascem me ninhos aconchegados no olhar
O meu rosto discursa o teu nome
Enquanto olho o tapete vazio do teu caminhar
Simplesmente deixo sair o teu nome
Letra a letra bem vagarosamente 
Saboreando cada uma delas na esperança
Tão lilás que quase te toca o corpo
Num igual a este...
Onde o jardim que te rodeia e como o meu corpo
E tua as pétalas de flor negra
Que apenas anseia um solo macio onde cair
E ganhar nova vida
Neste amor em contra-mão

Foto: olhares.aeiou.pt/Gracinha